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sexta-feira, 26 de dezembro de 2014

Uma ação.

"Posso tocar seus olhos?" ~ A Cabana.

Ao ler essas palavras contidas no Capítulo 14 desse livro de William P. Young, lembro-me do cego que foi curado em um dia de Sábado. Esse homem apoderou-se da graça de ser curado de tal forma que contrariou um mandamento local que diz não permitir que se faça coisa alguma no dito dia, e mesmo assim algumas pessoas o levaram "22b e pediram que Jesus tocasse nele.23 Jesus pegou o cego pela mão, levou-o para fora do povoado, cuspiu nos olhos dele, pôs as mãos sobre ele e perguntou: "Você está vendo alguma coisa?"24 O homem levantou os olhos e disse: "Estou vendo homens; parecem árvores que andam".25 Então Jesus pôs de novo as mãos sobre os olhos dele, e ele enxergou claramente." (Mc 8, 22b-25) Porquê Jesus pergunta se pode tocar os olhos do cego se Ele mesmo o criou? Porquê Ele pergunta se o homem pode ver? Exatamente por saber que precisamos falar e quando falamos, reconhecemos e por consequência se dá um pedido. Ele já sabe de nossas necessidades, nós é que confudimos necessidade com vontade (ou desejo, como queira); tendo Ele essa ciência, nos dá o que necessitamos a partir de nossa fé, a qual professamos no reconhecimento feito ao falarmos o que queremos a Ele. O que vemos é apenas um reflexo, um esboço 'embaçado' do que pensamos, e aí vem Jesus com todo carinho e nos limpa a visão, a tornando 'nítida' para percebermos com nossos próprios olhos o que pedimos, o que nos foi dado e qual o resultado dessa fusão. Aprendamos com este cego a falar a Jesus o que queremos e permitir que Ele faça o que é necessário.

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